Saturday, September 26, 2009

Usuários do Twitter tendem a interagir com marcas 2x mais que outros internautas.

Será que o Twitter realmente vale o U$ 1 bilhão em que foi avaliado? Ainda não temos um veredito sobre isso. Mas continuam chegando pesquisas independentes que detalham qual o valor potencial que usuários de utilitários sociais podem ter para os anunciantes. A última, da empresa de pesquisas sobre tecnologia e mídia Interpret, mostra que os usuários do Twitter tendem a se ligar a marcas – de várias maneiras – duas vezes mais que usuários de outras redes sociais.

A Interpret pesquisou mais de 9200 usuários de internet em agosto, descobrindo que aproximadamente 24% dos pesquisados que usavam o Twitter escreveram avaliações sobre produtos online; apenas 12% das pessoas que usavam outras redes sociais – mas não o Twitter – disseram a mesma coisa. Usuários de Twitter também estão mais propensos a visitar perfis das companhias ( 20% ) que os não-usuários ( 11 % ), e duas vezes mais propensos a clicar em anúncios ou links patrocinados ( 20% contra 9% ).

As taxas mais altas de comprometimento com marcas podem surgir de um número de fatores. Primeiro, as pessoas não estão gastando tanto tempo em atividades ( comentar fotos, bater papo, jogar ) no Twitter, então estão mais aptas a clicar em um anúncio que os leve para fora do site. Em contraste, está provado que a maioria dos anúncios no Facebook, MySpace e outras redes sociais falham em coletar altas taxas de clicks ou outras interações, simplesmente porque os usuários não querem ter sua experiência interrompida.

O Twitter também é construído para ser um fluxo de informações, não um destino. Usuários compartilham links bit.ly que geram mais de um bilhão de clicks por mês, e ainda mencionam marcas específicas ou produtos em aproximadamente 20% de seus updates.

Mas o que ainda está no ar – ainda mais agora, com um investimento potencial de U$ 100 milhões no horizonte – é se o Twitter pode tornar estes usuários amigáveis às propagandas em retorno financeiro. ( A startup tem alguns planos para anúncios, mas é mais focada em fazer dinheiro a partir de contas premium). Ainda assim, companhias como Glam Media, 12seconds e outras já descobriram como fazer isso, e sem dividir o lucro com o próprio Twitter.

Traduzido por Juliano Cesar Camargo, a partir de texto  de Tameka Kee   “Study: Twitterers More Receptive To Ads Than Other Social Net Users“

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